terça-feira, 8 de novembro de 2011

9 semanas!

Ontem fiz a segunda ultrassonografia. Fiquei tão emocionada e feliz em ver que está tudo bem com meu pequeno. Ele se mexe muito, não parou um minutinho, quanta energia, hein filhote? O papai ficou impressionado com tanto movimento...a vovó Helena foi junto para assistir e também gostou da experiência de conhecer as primeiras formas de bebe do(a) netinho(a) tão aguardado(a).

O pequeno baby já tem 2,2cm e o coração bate a 171bpm. Já tem a coluna formada, os bracinhos e pernas também apareceram na ultrassonografia. Tá difícil de escolher um nome para a criança...se for menino, será Murilo. Se for menina não há muita definição: a mamãe quer Joana ou Camile mas o papai não tá muito decidido ainda.

Nesse meio tempo, começamos o cursinho para papais da Unimed. A primeira aula foi sobre as mudanças na vida do casal. O papai participou bastante, falou bonito e deixou a esposa toda orgulhosa, hehehe.

domingo, 23 de outubro de 2011

As primeiras semanas

No mês de outubro começaram os sintomas mais significativos. Primeiro, muito cansaço, sono o tempo todo. Tive 5 dias terríveis de enxaqueca. E ninguém me tira da cabeça que foi abstinência de cafeína: cortei chimarrão (tomara de manhã, tarde e noite, uma verdadeira viciada), café, chás, tudo. Só tomava água. Logo que passou a dor de cabeça, veio a azia. A partir da quarta semana de gravidez já tinha um pouco. Nada muito incômodo.

Nesta semana (estou hoje entrando na sétima semana) que passou comecei a sentir enjôos. Logo após ao meio dia, principalmente. Claro que nenhum tipo de enjôo é legal, mas não posso reclamar, não é nada fora do suportável. Digamos que o nível de mal estar é semelhante a uma gripe, com a diferença que não dura o dia inteiro, o enjôo vem e vai, conforme o que como e a quantidade que como...aos poucos estou aprendendo a perceber o que é bom e o que me faz mal.

Minha alimentação mudou muito. Estou comendo muito feijão, carne vermelha, salada aos montes, tudo para que nosso filhotinho venha forte e saudável. Nada de álcool e cafeína. Futuras mamães, tomem cuidado com a quantidade de alimentos nas refeições: eu sou muito gulosa e estou pagando o preço por comer demais. O ideal é comer menos e mais vezes ao dia....mas confesso que muitas vezes não me aguento e ataco a refeição, hehehheehe.

Olha minha barriguinha de 7 semanas. Já senti que minha cintura mudou....e mesmo que eu tenha engordado de sem-vergonha (de tanto atender aos apelos da gula) já to parecendo gravidinha.

A notícia

No sábado, dia 31 de setembro, a desconfiança da gravidez aumentava por conta de uma cólica contínua e seios doloridos. Sempre senti cólicas, mas elas vinham e meia hora depois estava "naqueles dias". E desta vez foi diferente. Algo em mim dizia que eu teria um bebê. Fizemos um teste de farmácia. A segunda listra do teste era tão clarinha, mas tão clarinha, que só eu enxerguei ela. Mas ela estava ali. Eu tinha certeza da existência dela. Os níveis de hormônio eram tão baixos que o teste não conseguiu convencer.

Na segunda-feira, mais um teste de farmácia. A mesma coisa: uma listra rosa tão clara que era necessário ter olhos biônicos (que é o meu caso) para ver. À tarde, não aguentei e fiz um teste de laboratório, com sangue. E veio a confirmação: estava grávida.

Parece que foi ontem


Nada como um belo chichê para começar a história que é a mesma história de tanta gente...mas que é a minha e por isso é a mais importante do mundo! Hehehe. Foi em janeiro de 2008 que conheci o meu maridinho, o Xis. É muito difícil conhecer o Xis e não morrer de amor por ele. Uma pessoa doce, um ser humano sensível, bem humorado, encantador. O melhor pai que meu filhotinho poderia ter.

Em 2011 começamos a falar sobre filhos. Mas ainda não me sentia preparada. No dia 21 de setembro meu marido tinha marcado cirurgia do coração. No domingo, dia 18, observei que estava no período fértil, algo realmente muito difícil de prever, pois tenho ovário policistico. Bem, passou pela minha cabeça que, se eu perdesse meu marido, nada faria sentido na minha vida...e eu teria de ter ele para sempre comigo para poder viver feliz. Foi então que decidi que aquela noite engravidaria, para tê-lo para sempre comigo. Foi nossa primeira tentativa (na verdade, ele não sabia de nada, hehehe). E deu certo. Me senti abençoada pois sei de muita gente que tenta anos e não consegue engravidar.

Quando ele voltou para casa, dia 30 de setembro, já sabia da minha desconfiança. Mas era muito cedo, a menstruação nem estava atrasada. Assim começava a linda história de nossa família.